Mas nem só a música religiosa se desenvolveu. Também a música profana (não religiosa) se foi executando de forma mais livre, não só pelo povo como também pela aristocracia (nobres).
O povo cantava mais canções de ofícios que os ajudava na manutenção do ritmo do seu trabalho e os nobre, através dos trovadores, usavam a música para falarem do amor, na natureza e das cruzadas.
Nesta época surgem os menestréis (cantores-poetas) e os jograis da corte que substituiam os trovadores quando estes não se podiam deslocar às cortes vizinhas. Este tipo de viagens fizeram com que a música se difundisse de forma acentuada pela Europa fora.
Mais tarde, a música vai dividir-se em música popular e erudita. Muitas das obras que se conhecem hoje em dia, referentes a esta época são de autores anónimos (não era habitual as obras serem assinadas).
Alguns dos músicos que podemos destacar são Léonin e Pérotin, músicos franceses. Em Portugal, destaca-se o nome do rei D. Dinis que também foi músico e que muito contribuiu para a divulgação da música, especialmente pela criação da Universidade que incluía a disciplina de Música.
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